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“Mulher ontem e hoje: uma abordagem psicossocial” marca Dia Internacional da Mulher na Coperil

Marcando o Dia Internacional da Mulher aconteceu nesta última terça-feira, 08, na Coperil, o evento interno “Mulher ontem e hoje: uma abordagem psicossocial”. O momento contou com a participação dos professores Fábio Machado (Filosofia), Erla Figueiredo e Joiran Almeida (História); além das psicólogas Camila Grassi e Kíssila Farias.

Os participantes falaram sobre as mudanças sociais e de mentalidade que, tanto homens quanto as próprias mulheres, precisam adotar para que o gênero feminino tenha igualdade de acesso aos espaços de poder, bem como aos mesmos direitos, oportunidades e valorização que o gênero masculino.

Erla Figueiredo lembrou sobre o apagamento das mulheres na História ressaltando que o próprio conceito de História, enquanto ciência, foi definido como “ciência do HOMEM e suas relações no tempo”. “Apesar de compreendermos hoje a ideia desse HOMEM como ser humano, a sociedade entendeu como homem do sexo masculino e, sendo assim, dentro de todo o processo que foi sendo registrado o homem foi se organizando e sendo posto como protagonista”.

Lugar de fala – Joiran Almeida destacou que o lugar de fala traz, na sua essência, a consciência do papel do indivíduo nas lutas, criando uma lucidez de quando você é o protagonista ou o coadjuvante no cenário de discussão. “Carregamos valores e princípios, carregamos uma construção social, enquanto sujeitos, que perpetuamos e que só vai ser quebrada a partir de questionamentos, sendo um deles justamente sobre o lugar de fala de certos discursos”.

Violência – Kíssila Farias explicou sobre os diversos tipos de violência (física, psicológica, moral, sexual e patrimonial) salientando que para a violência já existem leis que devem ser acionadas para a proteção dos indivíduos (ex. Lei Maria da Penha). Por sua vez, a psicóloga Camila Grassi finalizou enfatizando que “a violência contra a mulher, os discursos e as narrativas preconceituosas são também internalizados por nós, mulheres, em menor ou maior grau e de forma até desavisada. Porém com debates e novas ideias é possível caminharmos para chegarmos perto da ideia de uma sociedade mais igualitária”.

Cooperadas, funcionárias e convidados aproveitaram a ocasião para compartilhar vivências e dúvidas, além de parabenizar a direção administrativa e pedagógica da escola pela troca de experiências e saberes que o encontro proporcionou.

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